terça-feira, 12 de maio de 2009

sábado, 20 de setembro de 2008


A tecnologia, as artes e a educação podem dar as mãos?

Na exposição “Emoção Art.ficial 4.0”, o foco era uma arte tecnológica. A tarefa era ligar tudo que víssemos com a educação, com nossas aulas reais.

Como fazer isso???

Por três andares do Itaú Cultural, em São Paulo, onde a exposição foi montada, e algumas (ou muitas) instalações depois, e depois de ter passado por outras caras que demonstravam tanto espanto e dúvida quanto as nossas, pudemos ver uma luz no fim do túnel.
Uma das instalações era essencialmente feita de literatura ou literatura em sua essência. Explico: havia uma ligação entre as células do texto e as células propriamente ditas. Como vocês podem verificar no site:


Ou no site onde você pode buscar um vídeo através da pesquisa e combinação de palavras. O Youtag. Aqui colocamos o exemplo que pesquisamos e foi enviado ao nosso e-mail:


Câmeras que acompanham o movimento dos visitantes, caixas que captam qualquer som produzido no ambiente e o reproduzem de maneira diferenciada e aleatória (engraçadíssimo). E também a estante de livros audíveis. Você retira um e quando abre o livro sai falando, literalmente. Trechos de autores famosos são recitados por pessoas famosas ou não.


Levar isso para a sala de aula ainda é um pouco difícil, pois nas escolas estaduais não temos acesso contínuo ao laboratório de informática, mas excursões para exposições como essa seriam possíveis. Levar os alunos para ver diferentes formas de arte, utilizando essa observação para complementar nossas aulas e fazê-los refletir sobre sua condição humana e a relação com as máquinas e o que elas podem nos oferecer.

Ah! Falta ainda o aquário gigante com um livro boiando e um ovo dentro... Parece absurdo?!
É!!!
Mas se você pensar bem, tudo que nosso cérebro pode produzir é absurdo e tem um sentido. E como não podemos saber o sentido que o criador queria dar inventamos o nosso: as idéias (ovo) nascem do conhecimento (livro) que enviamos para nossa mente (aquário).


sábado, 30 de agosto de 2008

Tecno humanos



Fotos e texto: Dalila Rodrigues e Fabiana Rainha

Percebemos através destas imagens que a tecnologia se encontra na escola, na natureza, na cidade, ou seja, ela faz parte da vida de qualquer ser humano.
A criança, esperança,
Um mundo, futuro,
O olhar, fotografar,
A educação, missão,
A imagem, cidade.
Viver em um mundo com tecnologias diversas, onde o próprio homem cria tal tecnologia, nos faz acreditar, criar, melhorar.
A curiosidade nos move para o novo, para este futuro que é presente. Corremos, temos pressa na competição, nos estudos e na evolução dessa urbanização frenética.
A velocidade é grande, assim como é grande nossa fome de aprender. Que possamos utilizar todas as tecnologias que estão ao nosso alcance para melhorarmos e nos humanizarmos tecnologicamente.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Bienal, que deveria ser Anual!!!

A Bienal do Livro chegou ao fim no domingo, dia 24. E foi com extrema tristeza que atravessei os portões de saída!!!

O espaço é imenso e por isso mesmo num dia só não foi possível percorrer os stands das editoras. Dois domingos foram utilizados.
Não foi minha primeira vez neste evento. Dois anos atrás estava lá também, e pensei: “Agora eu já sei como funciona e posso me organizar melhor!” Engano!!! Quando se entra nesse mundo, porque é um mundo, cheio de livros, é impossível manter um roteiro! Você até chega com uma lista de possíveis aquisições, mas aí você atravessa os portões da literatura e zapt! Seus olhos são atraídos para todos os lados e adeus lista! Aliás, além da lista você volta pra casa com muitas outras aquisições, ou como diz meu namorado, que também é professor: “Muitos brinquedinhos novos!”

Dessa vez, infelizmente não pude acompanhar as palestras, mas as sessões de autógrafos são uma grande oportunidade para quem tem um escritor-ídolo ou um ídolo-escritor! Há quem corra atrás de atores ou cantores e há quem fique horas numa fila para estar um pouco mais perto daquele que escreveu um livro que marcou! E há ainda aqueles que passam horas se sentindo crianças, no meio de crianças, esperando por autógrafos do escritor que marcou seu tempo de criança, e ainda marca.

Foi assim, que eu, adulta, professora, formada, entrei novamente (entrei na Bienal anterior e entrarei na próxima, se Deus quiser) na fila para autógrafos do Ziraldo e voltei a ser “miúda”!!! Meu ídolo não é qualquer um... é o Ziraldo!!! Um cara que escreve livros, que quando lidos, dão a impressão de que ele está ali, do seu lado, contando a história para você. Que encaixa dentro desses mesmos livros a vida dele, a vida de outras pessoas e a vida de seres do nosso imaginário e com qualquer formas prende sua atenção de maneira tal, indescritível! E além de tudo isso tem cabelos tão brancos e fofos quanto algodão e dá a mesma atenção para cada pessoa que passa por ele, mesmo depois de 4 ou 5 horas de autógrafos. Enfim, quem já leu Ziraldo tem uma vaga impressão do que estou falando, quem não leu, leia!

Enfim, não leia só Ziraldo, leia todos os autores que conseguir, escolha aqueles com quem você tem mais afinidade, e se a próxima Bienal permitir, pegue um autógrafo e converse com eles, dê sua opinião sobre as obras. Autores agradecem o retorno e nós agradecemos que eles tenham tanta coisa a dizer!


A Bienal deveria ser Anual, pois dois anos de espera é muito tempo!!!